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sábado, 7 de maio de 2016

O PONTO DE EQUILÍBRIO, Christine Carter | RESENHA


"Nossa vida é um conjunto de engrenagens de diferentes tamanhos. Em geral, tentamos melhorá-la modificando as peças maiores: casando ou divorciando, mudando para outra cidade ou pedindo demissão. Às vezes é mesmo necessário girar esse mecanismo. Mas as engrenagens maiores são difíceis de mover. Este livro vai ajudar você a mudar as menores, aquelas que correm com relativa facilidade. E, como todas estão interligadas, ao ajustarmos uma engrenagem maior, as maiores também se moverão - e sem esforço." - Christine Carter

No post que eu fiz aqui no blog sobre MAIS UMA CORTESIA DO SKOOB!!! eu comentei que havia sido sorteada mais uma vez e, por coincidência, o livro chegou no dia seguinte à publicação.

Demorei um pouco pra ler porque não sou fã de autoajuda e sinceramente, nem faço muita questão de ler (é o gênero que eu sempre passo bem longe). Mas consegui finalizar a leitura porque fui intercalando com outros livros que eram do meu interesse. Então, li de vagar, mas li até o final e até que achei a leitura bem proveitosa. Tenho certeza que quem curte esse tipo de livro vai amar porque a Christine Carter dá umas dicas muito boas e coloca a gente pra pensar e se avaliar em todas as situações.

O livro aborda diversos temas e possui exemplos de situações variadas - tudo objetivando o alcance do equilíbrio. A autora uma como o maior exemplo a sua própria vida e mostra como é possível alcançar grandes mudanças fazendo alterações na periferia dos nossos problemas ao invés de atacar diretamente o centro deles (movendo as engrenagens menores).

Faça um Intervalo + Ligue o Piloto Automático +
Livre-se das Amarras + Cultive Relacionamentos +
Tolere Algum Desconforto = O Ponto de Equilíbrio
"Quando começamos a nos sentir importantes porque estamos ocupados, também começamos a acreditar que, se não estamos ocupados, não somos importantes."


Um dos primeiros temas abordados é, grosso modo, sobre a forma como lidamos com a opinião que as pessoas têm a nosso respeito e sobre a visão que nós temos de nós mesmos. Em resumo, Christine nos mostra que, quando nos avaliamos seguindo os parâmetros alheios (pré-determinados), temos mais tendência a sermos infelizes porque usamos como medidor a opinião de outros,  que não estão na mesma situação que nós. O nosso equilíbrio consiste em estarmos em harmonia com o nosso corpo e a nossa mente, mesmo que isso exija que nós sejamos diferentes.

"Ir contra o rebanho" é o termo que ela usa. Cada ser humano é um indivíduo e, como indivíduos, somos seres sociáveis. Contudo, muitas vezes agir de modo diferente do meio social em que frequentemente vivemos (no trabalho, por exemplo) é o que vai nos fazer ter mais alegria e tranquilidade." 

Como disse no início,  o livro aborda temas relacionados à vida profissional e familiar e nos conduz a uma rotina de autoconhecimento. Estamos satisfeitos com o nosso trabalho? Somos dedicados à família e aos amigos tanto quanto gostaríamos? O que toma mais o nosso tempo é aquilo que nos torna felizes?

Essas questões e muitas outras nos são colocadas e nos confrontamos com elas ao mesmo tempo que somos instigados a dar uma mudança naquilo que não está bom. Levando sempre em conta que devemos começar com as engrenagens menores porque, mesmo elas são difíceis de mover depois de já termos certos hábitos e costumes enraizados.

"Eis um fato incrível: as expressões faciais e as posturas corporais podem, por sim mesmas, produzir sentimentos em nós. Enrijeça o maxilar e estreite os olhos como se você estivesse muito bravo. O corpo tente a liberar adrenalina e fazer o coração bater mais rápido, como se você estivesse de fato bravo. O mesmo acontece com emoções positivas. Isso significa que, às vezes, podemos nos sentir felizes apenas por meio de um sorriso."


A leitura é de fácil compreensão, mas (pelo menos pra mim) não é do tipo que se lê de uma tacada só. Até porque eu entende que livros desse gênero precisam ser lidos aos poucos até mesmo para melhor absorção de tantas informações.

A edição é boa (com poucos erros de revisão) mas nada que tenha me irritado muito, como em outras obras que já li, e a autora recheou o livro com estatísticas e referências a especialistas e outros autores (quem curte vai ter uma lista longa de outros livros do gênero para ler).

PARE DE PENSAR DEMAIS NAS COISAS - "(...) nós também criamos emoções negativas desnecessárias quando ruminamos os eventos ruins. (...) a ruminação amplia e prolonga emoções negativas. Sou inteiramente a favor de viver as experiências com intensidade, mesmo as emoções difíceis. No entanto, também acredito que devemos seguir em frente depois de sentir aquilo que precisamos sentir."



Beijinhos e boas leituras!

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